Existe um povo que me representa. Com eles eu trago a utopia da transformação e a mística da luta. Trago também a foice em punho e a força da ocupação. Eu sou parte desta história.
Estar incluindo num sistema de desigualdade e violência me faz ver que a luta popular e a defesa de uma transformação se faz mais que urgente. Alimento toda essa energia quando vejo outros olhos repletos de utopia, força, história e identidade.
Esse povo Sem Terra é um povo quilombola, indígena, operário que busca uma única coisa, a TERRA.
Estou falando de um território, que como nossa sociedade, é totalmente desigual. Pois neste campo, existe uma concentração nas mãos daqueles brancos europeus que consomem nossa riqueza, degrada a biodiversidade e explora o trabalhador.
Lutar pelo seu território que foi invadido a 500 anos é unir forças, construir princípios e derrubar o latifúndio.
Sou parte deste povo.
“Ser Sem Terra é ser herói é ser Guerreiro
É viver, sem ter medo de lutar”