sexta-feira, 6 de março de 2015

Minha pele combina com ‘cores quentes’

As estações e tendências passam. Porém, o que fica é a essência de um estilo que traz representações históricas e diversas construções. Essas mudanças fazem parte de uma identidade que se encontra em constante ebulição.


Diante destas mudanças, existem características que marcam e essas representam a essência e a natureza de alguém. Muitas vezes maquiada por uma indústria de consumo, mas sempre vem a tona repleta de resignificações.

Não seria novidade afirmar que o processo de colonização e de diáspora fez o negro negar aspectos peculiares de sua identidade africana. As vibrantes cores de suas roupas, os altos turbantes, as estampas alegres e representativas se perdem num contexto doloroso e deixam cicatrizes eternas.

Um aspecto que nos representa quanto negro e hoje nos é negado por estereótipos racistas é a beleza da pele negra ao contato com o vermelho, amarelo, azul, rosa, verde, violeta.

Condicionaram-nos ao preto, branco, cinza. Cores neutras.

Rompendo as barreiras desta imposição social, os guardas roupas masculinos e femininos apresentam a nostalgia das cores quentes. O discurso de uma tendência de moda se perde quando o que está nítido é a estima da afirmação.







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